segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ATÉ QUANDO ?

Juíza linha-dura com bandidos, é assassinada no Rio

A juíza Patricia Acioli, da 4ª Vara Criminal, de São Gonçalo, foi assassinada no início da madrugada desta sexta-feira, com mais de 10 tiros, quando chegava em casa, emPiratininga, Niterói . Segundo testemunhas, dois homens numa moto efetuaram os disparos antes mesmo que ela saísse do carro.

Patricia Acioli, de 44 anos, era conhecida por uma atuação dura contra a ação de grupos de extermínio na região. Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) denunciados por homicídio em casos que foram registrados, inicialmente, como autos de resistência, seriam julgados pela juíza, que era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo desde 1999. Ela era a única que julgava processos de homicídio — e crimes correlatos — na cidade. Conhecida pelo rigor na hora de inquirir os réus e por dar celeridade aos processos, ela considera o crime cometido por um policial durante o serviço mais grave que o praticado por um cidadão comum.

Recentemente, ela havia prendido quatro milicianos do bairro Luiz Caçador — responsáveis por mais de cem homicídios — e outros sete do bairro Engenho Pequeno. Além disso, mandou prender Luiz Anderson de Azeredo Coutinho, tido como o maior bicheiro de São Gonçalo.

Marcada para morrer

Em janeiro deste ano, agentes da 72ª DP (Mutuá), em Guarapari, no Espírito Santo, prenderam Wanderson Silva Tavares, o Gordinho ou Tenente, de 34 anos, apontado como chefe de um grupo de extermínio, formado por policais civis e militares, e investigado por, pelo menos, 16 mortes em São Gonçalo. Com ele, foi apreendida uma “lista negra” com 12 nomes de pessoas marcadas para morrer, entre eles estava o nome de Patricia Acioli.

Além da juíza, faziam parte da lista o promotor Paulo Roberto Mello Cunha, do Tribunal do Júri do município; três policiais do Núcleo de Homicídios da 72ª DP (Mutuá); o delegado Geraldo Assed; além de testemunhas dos crimes, entre elas a mãe de uma das vítimas, e até mesmo os próprios integrantes do grupo de extermínio que o apontaram como sendo líder do bando.

Patricia Acioli dizia não ter medo de morrer. — Quem quer fazer algo vai e faz, não fica ameaçando. Ninguém morre antes da hora — declarou em uma entrevista a “O Globo”.

Outro atentado

Homem de confiança da juíza também sofreu um atentado. O cabo PM Marcelo Poubel de Araújo, de 35 anos, foi baleado na Niterói-Manilha, altura do bairro Boa Vista, em São Gonçalo. Ele viajava na moto Honda Twister verde LOI-1986, na pista sentido Niterói, quando foi atacado a tiros por dois homens numa moto Falcon verde, sem placa. O policial reagiu.

Quatro policiais militares, sendo dois do 12º BPM (Niterói) e dois do 7º BPM (Alcântara), além de dois filhos da tenente Rosa, lotada na Diretoria Geral de Pessoal e candidata a deputada, foram presos na manhã desta sexta-feira, em São Gonçalo, acusados de participar de um grupo de extermínio.

Segundo investigações da polícia, 12 pessoas envolvidas no grupo teriam executado 11 pessoas em São Gonçalo. Dois dos policiais presos são lotados no 12º BPM (Niterói) e outros dois fazem parte do 7º BPM (Alcântara). A juíza havia expedido os mandados de prisão.

Midiaparaíba.com
FONTE:
http://www.midiaparaiba.com/noticias/brasil-1208-1.html

A morte anunciada desta defensora da lei,não pode ficar impune.
Que droga de polícia nós temos que,sabedora de uma sentença de morte,nada faz ?
Que força policial é essa que não consegue sequer cuidar de sua própria gente?
Que polícia é essa que não tem capacidade para limpar o próprio quintal?
Se a polícia não pode cuidar dos seus,como quer cuidar de mim?
A pena a polícial infrator deveria ser maior que a de um criminoso comum.
Afinal,ele conhece a lei.
O polícial bandido é duas vezes mais marginal,porque se acoberta à sombta da lei,
por detrás de um distintivo,de um revólver,da mpunidade e da proteção dos colegas,tão criminosos quanto ele.
Um polícial bandido é um covarde.Ele fere mortalmente a lei que jurou cumprir.
Não comete um crime apenas contra a sociedade,mas contra toda uma corporação.
As corregedorias precisam ser mais ativas.
A morte desta jovem senhora fere a todos nós.
Esse crime não pode ser esquecido,muito menos minimizado,por quem quer que seja.
Criamos uma cultura de truculência,e os resquícios dela ainda estão aí,mostrando do que é capaz.
O polícial bandido é a chaga purulenta que infecta tudo,que deixa seu odor pútrido no ar.
Não aceitamos,não podemos aceitar.
Outros continuam na lista negra da MORTE ANUNCIADA,o que vai acontecer?
Como estão sendo protegidos os políciais que são ameaçados?
Isso,senhores,interessa a todos nós.

JUSTIÇA PARA ACIOLI....JÁ....AGORA!

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