quarta-feira, 30 de junho de 2010

Meu maior terror voltará


Toda vez vão lançar, mas toda vez adiam o lançamento do Tropa de Elite 2. Confesso que fico intrigado com esse filme, que o Wagner Moura define como "mais provocador". Em outro depoimento, disseram que
o filme mostraria uma atuação nas altas esferas de poder.

Fala sério, véi!!! Pago pra ver o Cap. Nascimento, agora promovido a Coronel, dando umas porradas num juiz e gritando "Cadê o caralho da droga?" "Poderia me informar onde se encontra o entorpecente antes que eu lhe aplique uma medida corretiva da velha escola?" e perguntando quem matou o Baiano.

Que piada, a gente sabe que não vai ser bem assim. Provavelmente o filme vai penetrar nesse mundo, mas o Cap. Nascimento é segurança de playboy, como bem definiu o delegado Hélio Luz, em entrevista ao jornal O Dia publicada pelo Portal Terra em 04/11/2007.

Clique no link e diga que estou errado.

5 comentários

Ileniel Nunes disse...

Vamos lá... O filme Toba de Elite, opa, foi mal, Tropa de Elite, é bom, resume bem parte de nossa realidade... Os pontos tocados na entrevista do delegado Hélio Luz, já foram abordados no 1º filme, nas diversas discussões que o filme causou, a diferença é que ele( o Delegado) esta com alguns anos de atraso e a matéria do site unfanistaterra.com.br tambem! Se olharmos bem dentro do filme, é assim sim que funciona, e vai ser assim enquanto posarmos de coniventes: fumar maconha é legal ñ faz mal, é bom libertar a mente, e por ai vai... a sociedade em um todo é conivente, coopta as ideias mais erradas do mundo (vide Religari), então o filme vai sim provocar polêmicas, devido o alto indece de analfabetismo histórico-politico-social dos pseudos liberais e dos pseudos representantes da boa moral e costume. Não levanto bandeiras, alias detesto estas catastrofes ufanistas... Mas que fique bem claro, que, quando a pimenta é no rabo dos outros, todos se divertem e acham lindo, quando a merda é no nosso quintal, é infame, imoral, sem sentido, mentiroso, e arrogante... Hipocresia é a maior alegria exposta pelo Brasileiro em sua maioria.

Anônimo disse...

Pois é.....nem cinema conseguimos fazer com seriedade.
O que é uma pena.
Sonho com o dia em que os filmes tenham a qualidade dos folhetins.E a provocação também.

Danilo LaGuardia disse...

Meninos e meninas, não censuro absolutamente ninguém aqui, desde que o vocabulário não desça muito o nível.
Só gostaria de fazer um pedido. Evitem se subscrever como anônimos.
Um abraço.

Cako disse...

Pois é Danilo, “você está errado”! Já cliquei no link; só estou fazendo o que você mandou (rs). Piadas à parte, é claro que o filme Tropa de Elite segue os moldes Hollywoodianos de se fazer ação e é uma ótima diversão, mostrando que o Brasil também tem condições de fazer grandes produções comerciais. O “mocinho” pintado de anti-herói transmite a ideia de realidade, de um cara como outro qualquer em meio à multidão, mas concordo com Hélio Luz ao dizer que “os integrantes dos segmentos sociais de maior poder aquisitivo estão fora do alcance do Capitão Nascimento”. Qualquer cidadão com um mínimo de consciência social e política percebe que, principalmente no Brasil, a lei só se aplica aos peixes pequenos e menos afortunados e a pseudo-guerra contra o crime organizado no Rio de Janeiro é tão política e ineficiente quanto a que os EUA promoveram/promovem no Iraque. Aqueles que atacam a marginalidade em nome do Estado são, em sua maioria, os mesmo que a gerenciam e a sustentam; é possível até que, para desmontar a estrutura da indústria da violência, seja necessário chegar até Brasília e invadir suas pontes para a Colômbia e os EUA. Compactuo com o comentário de Ileniel Nunes, ao que se refere à hipocrisia que impera na República Democrática (será mesmo?) Tupiniquim. Discordo, no entanto, do comentário anônimo de que o Brasil não sabe fazer cinema sério. Eu penso exatamente o contrário, acho Tropa de Elite um filme muito sério e muito bem produzido e consegue delinear críticas sociais não hipócritas, sem cair na demagogia socialista dos antigos folhetins, embora seja uma produção comercial em essência. Eu acredito que é preciso manter a mente aberta e analisar as obras dentro do contexto a que se propõem e não do que queremos que seja – é mais ou menos como querer assistir a um drama e escolher um “show” do Danilo Gentili. No mais, sabemos que o “Superman” e suas virtudes só existem mesmo nos quadrinhos e no cinema, assim como o bem e o mal contrastados como preto e branco, e por isso mesmo é chamado de ficção. De qualquer forma, vale a diversão e até serve de desabafo para nós, simples mortais e que nada podemos fazer contra o sistema. Abraço!

Danilo LaGuardia disse...

Cássio.

Sintetizou bem o que eu quiz dizer e mencionou a qualidade ARTÍSTICA do filme.

Discordo completamente do filme, mas como peça de entretenimento, realmente é ótimo.

Só temo ver aquela molecada voltando e gritando "FACA NA CAVEIRA! FACA NA CAVEIRA!"

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