Em certas ocasiões, em discussões sobre o casamento homo-afetivo, os argumentos contra que ouço, são coisas pra chorar e sair correndo. Enquanto lhes restam argumentos, os detratores desse anseio gay mantem a compostura, quando faltam, ouço pérolas do tipo:
"A sociedade não é obrigada a aceitar isso."
"Você deve estar comendo outro homem ou, o que é "pior", dando pra ele, Danilo."
Teve um mais original que até hoje estou na peleja pra compreender:
"Com certeza, você está melhor sozinho."
O que tem de tão mal no casamento gay, pra início de conversa? Se ser homossexual não é crime, e ninguém diz que é errado ser homossexual (Que isso, sou livre de preconceitos), mas quando falamos de casamento gay, a resposta não é tão óbvia, e quando falamos de adoção por gays, volta a ser óbvia, mas caminhando em lado oposto, com gente esperneando contra (isso vira tema de outro post), por que negar a validação jurídica de um estado emocional que determinado casal está vivendo? Não peço que aceitem a união religiosa deles. Se quiserem, participem de uma das muitas denominações que toleram, e algumas até incentivam o ato. Mas negar algo que deveria ser legalizado a todos? Toco nesse assunto por aspectos puramente legais. Basta imaginar a cena e tentar discordar de mim, quando dou uma de vidente e profetizo o desfecho que cá entre nós, seria dantesco e injusto em todas as suas variáveis possíveis e previsíveis. Veja só:
Até mais, e obrigado pelos peixes!
Há 2 anos